quinta-feira, 14 de março de 2013

Óleo lubrificante automotivo

Os óleos lubrificantes são substâncias utilizadas para reduzir o atrito lubrificando e aumentando a vida útil das máquinas
Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxos), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).
As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.
A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.
Densidade indica o peso de uma certa quantidade de óleo a uma certa temperatura, é importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de um lubrificante.
Para conferir-lhes certas propriedades especiais ou melhorar alguma já existentes, porém em grau insuficiente, especialmente quando o lubrificante é submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos.
Os principais tipos de aditivos são: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-ferrugem, anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Óleos para motores – Classificações
Para facilitar a escolha do lubrificante correto para veículos automotivos várias são as classificações, sendo as principais SAE e API.
Classificação SAE:
Estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante e são divididos em três categorias:
  • Óleos de Verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60
  • Óleos de Inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
  • Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50
Obs.: a letra “W” vem do inglês “winter” que significa inverno.
Viscosidade de Óleos
Como viscosidade ou tenacidade de um líquido se entende a resistência que
as moléculas de um líquido fazem contra um deslocamento. Essa resistência
é também chamada atrito interno.
  • Viscosidade cinemática
Relação viscosidade/densidade indicada em mm2/s ( antigamente, centistoke).
  • Viscosidade dinâmica
É a medida da resistência interna que o óleo lubrificante forma contra o fluxo
(por exemplo, fluxo através de tubulações, fluxo na fenda de lubrificação).
A visc.dinâmica é denominada em Centipoise (cP).
Para medir as viscosidades temos diversos aparelhos de medição (viscosímetros).
A indicação é em mm2/s, antigamente se utilizavam graus Engler (°E ) ou
Centistokes (cSt).
Existem outros institutos de classificação além do SAE, o AGMA e ISO VG.
Classificação API:
Desenvolvida pelo Instituto Americano do Petróleo, também dos Estados Unidos, baseia-se em níveis de desempenho dos óleos lubrificantes, isto é, no tipo de serviço a que a máquina estará sujeita. São classificados por duas letras, a primeira indica basicamente tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço.
Para motores de veículos leves (Ciclo Otto) o “S” de Service Station (Postos de Serviço, Garagem) ou Spark (Faísca / Centelha), e a outra letra define o desempenho.
O óleo SJ é superior ao SH, isto é, o SJ passa em todos os testes que o óleo SH passa, e em outros que o SH não passa.O Óleo SH por sua vez é superior ao SG, assim sucessivamente.
O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação.
No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CG-4, CF-4, CF, CE, etc. O “C” de Commercial (Linha Comercial, Frotas), ou Compression (Compressão).
A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.
Os óleos lubrificantes para motores a gasolina 2 tempos, como os usados em motoserras, abrangem 3 níveis de desempenho: API TA, TB e TC.
O Instituto Americano do Petróleo (API) estabelece estes parâmetros de desempenho, através de uma sequência de testes complexos e específicos, de acordo com metodologias padronizadas pela ASTM (American Society for Testing and Materials).
O API não é o único orgão que homologa e testa lubrificantes, temos também:
  • ACEA: Association of Constructors of European Automobiles;
  • ILSAC: International Lubricant Standardisation & Approval Committee,
  • Montadoras: os fabricantes de veículos e de motores também têm desenvolvido testes e especificações próprias para lubrificantes.
A avaliação de desempenho dos lubrificantes é uma seqüência de testes de campo e em laboratórios de motores. A seqüência de testes determina os padrões de condições que os componentes internos do motor devem apresentar após rodar com o lubrificante em teste.
  • Evolução da classificação Service Station ou Spark:
  1. SA, SB, SC, SD Criadas a partir dos anos 30, atualmente estão obsoletas.
  2. SE Criada em 1972, especificação de serviço típica de motores a gasolina de veículos leves e alguns caminhões modelos 1971 a 1979.
  3. SF Criada em 1980, especificação de serviço típica de motores a gasolina de veículos leves e alguns caminhões modelos 1980 a 1989. Proporciona maior estabilidade a oxidação.
  4. SG Criada em 1989, especificação de serviço típica de motores a gasolina de veículos leves, vans e caminhonetes que solicitem esta especificação. Proporciona maior controle de depósitos no motor e estabilidade a oxidação.
  5. SH Criada em 1992, especificação de serviço típica recomendada para uso em motores a gasolina de veículos leves, vans e caminhonetes que solicitem esta especificação. Supera as especificações anteriores quanto a controle de depósitos, oxidação do óleo, desgaste e corrosão.
  6. SJ Criada em 1996, especificação de serviço típica de motores a gasolina de veículos leves, vans e caminhonetes que solicitem esta especificação. Supera e substitui todas as especificações anteriores.
  • Evolução da classificação Commercial ou Compression:
Importante: As classificações “C” passaram por testes diferentes e necessariamente não substituem / superam uma a outra como as classificações “S”. Então observe que nem todas superam uma a outra e tenha cuidado na aplicação.
Descrição da Categoria
  1. CA, CB Criadas a partir dos anos 40, atualmente estão obsoletas.
  2. CC Criada em 1961, para uso em motores em condições de serviço moderado.
  3. CD Criada em 1955, para uso em motores aspirados ou turbinados em condições de serviço pesado.
  4. CE Criada em 1983, serviço típico de motores diesel turbinados em condições de serviço pesado.
  5. CF Criada em 1994, para uso em motores aspirados ou turbinados que utilizam diesel com alto teor de enxofre.
  6. CF-4 Criado em 1990, serviço típico de veículos diesel ligeiro, e caminhões em serviço extra-pesado. Supera todos os níveis anteriores.
  7. CG-4 Criado em 1994, esta categoria de serviço é adequada para veículos diesel ligeiro em aplicações dentro e fora de estrada. Supera todos os níveis anteriores.
  8. CH-4 Criado em 1994, esta categoria de serviço provê melhor controle de fuligem em motores aspirados ou turbinados que utilizam diesel com alto teor de enxofre, em aplicações dentro e fora de estrada. Supera todos os níveis anteriores.

caixa de câmbio meânica


funcionamento de uma embreagen


O motor

O MOTOR - Ciclo Otto

CICLO OTTO

Muito comumente vemos as pessoas interessadas e maravilhadas pelos veículos: pelos seus designs nostálgicos, modernos e futuristas. Seja na busca desenfreada por aumento de potência HP (HP - Horse Power ou Cavalos de Força), traduzidos em velocidade e desempenho, ou na busca constante por combustíveis auto-sustentáveis, renováveis, ecologicamente corretos – nada disso seria possível sem o ator principal – o motor.
O motor não passa totalmente despercebido, porque é ele principalmente que nos proporciona, o prazer de dirigir.
Os combustíveis leves que popularmente conhecemos e utilizamos como a gasolina, o álcool e o GNV são empregados em motores de “Ciclo Otto”.
O Cliclo Otto foi idealizado originalmente pelo Engenheiro francês Alphonse Beau de Rochas em 1862, que teve seu princípio aprimorado e batizado pelo engenheiro alemão Nikolaus Otto, 14 anos mais tarde, em 1876.
O Cliclo Otto é um cliclo termodinâmico onde um determinado gás executa repetidamente transformações termodinâmicas, resultando em trabalho, com aplicações em: motores, turbinas, aquecimento ou refrigeração.

No caso dos motores veiculares de “Cliclo Otto” o gás é a mistura de Ar e combustível, existindo 4 estágios termodinâmicos: (1) Admissão, (2) Compressão, (3) Combustão e (4) Escape.

(1) ADMISSÃO:


Na figura ao lado temos mais à esquerda o PMS (Ponto Morto Superior).
Quando inicia a admissão, a válvula de admissão está aberta (válvula esq. representada em azul) e o movimento do pistão aspira a mistura de ar e combustível, num movimento de descida.
Até o ponto mais inferior do curso – PMI.

(2) COMPRESSÃO:

Ao atingir a posição mais inferior (PMI - ponto morto inferior), a válvula de admissão é fechada, e o pistão inicia o movimento de subida (figura mais a esquerda), comprimindo a mistura.
Até atingir o máximo de compressão, no ponto mais superior do curso - PMS.

(3) COMBUSTÃO:

Ao atingir a posição superior (PMS - ponto morto superior), uma centelha na vela é produzida (figura mais a esquerda), provocando a ignição da mistura, e a combustão.
O fornecimento de calor eleva a pressão da mistura que se expande forçando o pistão para baixo (figura central), provocando o movimento de descida do pistão, até o ponto mais inferior (figura direita).

(4) ESCAPE:

Ao atingir o ponto morto inferior, a válvula de escape é aberta (figura esquerda), reduzindo rapidamente a pressão do gás, agora num movimento de subida do pistão, liberando a maior parte dos gases da combustão, e o ciclo é reiniciado ao atingir o ponto morto superior (figura direita).
Dessa forma, ilustramos o princípio de funcionamento utilizado em motores Ciclo Otto 4 tempos. Existem também ciclos com 2 tempos utilizados em motocicletas, aviões e aplicações diversas.

ciclo otto

ciclo otto  funcionamento de um motor 4 tempos .

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

Hoje começa um novo ano e com muitas promessas que deveram ser cumpridas , a nossa equipe devera se empenhar e trazer resultados satisfatórios a todos os nossos projetos e serviços que vão ser executados em nossa oficina estes são os votos de Alexsandro Rodrigo Mercadante ( MIKI ) e Adilson Chinalia ( GORDÃO RACING ) .

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Fórmula TRUCK visita à fábrica por MIKI.


A HISTÓRIA DA FÓRMULA TRUCK












 se liga no mini


 transporte dos kids

 garage dos kids












 quem não tem um camaro





 truck kids







 são só 1.100 cv

 freio com sistema de resfriamento a ar e água






 olha o tamanho do caracol
Aurélio Batista Félix nasceu em Santos (SP), no dia 24 de abril de 1958, e desde criança sempre teve muito contato com caminhões. Era filho de caminhoneiro e ficava fascinado ao ouvir histórias das viagens de seu pai, Reinaldo Batista Félix. 

Aos 9 anos de idade começou a manobrar caminhões e, aos 11, já guiava automóveis pela rua. Pouco depois, aos 16, ficou conhecido no bairro por fazer com uma Kombi algumas das manobras que mais tarde fariam parte de seus shows nas provas da F-Truck. 

Foi naquela mesma época que ele começou a guiar caminhões nas estradas e quando não havia risco de fiscalização da polícia rodoviária até arriscava viagens de pequenos trajetos. Mas o trabalho como caminhoneiro começou mesmo aos 17 anos. Com o pai adoentado, ele assumiu a boléia e passou a fazer o transporte de motores Ford do modelo Maverick para o porto de São Sebastião. Descia a rodovia dos Tamoios e se divertia dirigindo carretas de 10 toneladas. 

Em 1987, Aurélio participou da I Copa Brasil de Caminhões, idealizada pelo jornalista português Francisco Santos, no autódromo de Cascavel, no Paraná. Entretanto a primeira prova de caminhões realizada no Brasil não foi uma boa semente para a competição de caminhões no país. A morte do jornalista adiou a empreitada de Aurélio Batista Félix. 

Daquela data em diante começou um trabalho mais direcionado à idéia da construção de uma categoria caminhões mais sólida e com segurança. Foi criada a Racing Truck, em 1993 funcionando na mesma sede da Transportadora ABF, em Santos. Paralelamente a atividade de sua empresa de transporte, Aurélio investia em seu grande sonho. 

Aos poucos, o filho de caminhoneiro e já vice-presidente do Sindicato dos Motoristas Autônomos da Baixada Santista foi preparando alguns caminhões que tirava da sua própria frota e transformando-os em caminhões de corrida. O trabalho na transformação do caminhão, preparação do motor, suspensão, criação de novas peças e principalmente os equipamentos de segurança, exigiu incansáveis pesquisas e reuniões do pequeno grupo comandado por Aurélio. 

A experiência adquirida nos sindicato dos motoristas, onde chegou à presidência, ele criou a ANPPC (Associação Nacional de Proprietários e Pilotos de Caminhão) e passou a trabalhar detalhadamente em um regulamento técnico com a preocupação de colocar modelos e marcas diferentes em nível de igualdade dentro da pista. 

Em 1994 Aurélio fez uma apresentação oficial em Interlagos e mostrou a Fórmula Truck para empresários, autoridades esportivas e imprensa. 

No ano seguinte, conseguiu com uma liminar na justiça voltar às pistas para uma série de provas-exibição, uma forma de ficar fora da alçada da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) que havia proibido as provas de caminhões depois do acidente de 1987. O público já passava de 15 mil pessoas e a CBA começou a estudar a homologação do evento automobilístico que já impressionava por levar um público tão grande aos autódromos. 

O reconhecimento do trabalho de Aurélio Batista Félix veio com a homologação da categoria, para a criação definitiva do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck em 1996. Entre várias aprovações, os equipamentos de segurança desenhados (santo-antônio) por Aurélio e produzidos na própria sede da Fórmula Truck foram reconhecidos pela entidade máxima do automobilismo brasileiro como sendo superiores aos utilizados na Europa. 

Em 2008, a Fórmula Truck completava sua 13ª temporada, ano em que seu criador Aurélio Batista Félix estaria realizando mais uma etapa de seu interminável sonho: a internacionalização da categoria com uma corrida a ser realizada na Argentina. O projeto ganhou força depois da visita de Aurélio a uma etapa da Truck européia, em Nurburgring, na Alemanha, no ano anterior. "Nossa F-Truck brasileira é superior à européia em todos os aspectos. Nossa tecnologia usada na preparação dos caminhões e estrutura de produção do evento é muito melhor do que a deles", disse animado Aurélio no início desta temporada. 

Na primeira prova do ano, no dia 2 de março em Guaporé, RS, Aurélio se sentiu mal logo depois do final da corrida. Já com um histórico com problemas cardíacos ele teve que ser socorrido na próprio autódromo e logo depois transferido para o Hospital São Vicente em Passo Fundo. Após uma bem sucedida cirurgia comemorada por um corpo médico de seis especialistas, Aurélio estava para ter alta quando novamente se sentiu mal, três dias depois da cirurgia. Levado para a mesa de operação, foi constatado uma hemorragia estomacal de grandes proporções, o que ocasionou o óbito no final da tarde do dia 5 de março de 2008. 

Após a comoção de todo o meio automobilístico, a Fórmula Truck terminou o ano de 2008 com grandes índices de audiência e público. Nas mãos dos coordenadores que aprenderam com Aurélio e na direção da nova presidente da categoria, a viúva Neusa Navarro Félix, a temporada foi recorde de público em todas as etapas do ano passado. 

Aurélio faleceu após a realização da primeira etapa da temporada de 2008 em Guaporé. A semente plantada por ele já vingou, floresceu e deu frutos. Reconhecida nacionalmente como a categoria mais popular do país, a Fórmula Truck começa agora a trilhar o caminho da projeção internacional. Os sonhos de Aurélio continuam se tornando realidade. 

Aurélio tinha 49 anos de idade quando nos deixou. Era casado com Neusa e deixou três filhos: Danielle, Gabrielle e Aurélio Junior. 

Veio 2009, e sob o comando de Neusa Navarro Félix a Fórmula Truck fez uma bela temporada. O sonho do idealizador Aurélio virou realidade da forma mais bonita possível, bem como ele próprio gostaria. A Fórmula Truck fez sua primeira prova fora das fronteiras do Brasil levando ao Autódromo Juan Y Oscar Galvez o recorde de publico com mais de 70 mil pessoas aplaudindo o show da categoria brasileira de caminhões.